– Oh barco que navega em água calma,
Leva daqui de mim essa saudade!
... Aqui e ali pendida u’a verde palma,
Navega ele silente em soledade...
Galhos de gameleira em quantidade,
Esparramados qual mantos de talma,
Tocam bem fundo dentro de minh’alma
Rendendo-se ao rio em divindade...
A proa corta a água feito um ‘v’
Na mansidão do rio onde navega
E deixa-me assim pasmo e à sua mercê...
Minha saudade agora ele carrega
Deixando no remanso que se vê
Lembranças que a memória inda me entrega!
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bonito demais... bjuu
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