segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

AS NOITES DOS MEUS DIAS

Manhã cinzenta e fria de invernada!...
Escorrem pelo vidro em fios d’água
As lágrimas da chuva que deságua
E calam-se no vidro à madrugada...

Em lúgubre paisagem já embaçada,
A noite espera o dia em sua meiágua,
Trazido pelo Sol em sua frágua,
Na mesma dualidade compassada!

Sucedem-se os dias e as noites,
Como sucedem chuvas e estiagens,
Como sucedem choros e alegrias,

Como sucedem beijos e açoites
... E entre o amor mais sério e vadiagens,
Sucedem-se as noites dos meus dias!

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