Manhã cinzenta e fria de invernada!...
Escorrem pelo vidro em fios d’água
As lágrimas da chuva que deságua
E calam-se no vidro à madrugada...
Em lúgubre paisagem já embaçada,
A noite espera o dia em sua meiágua,
Trazido pelo Sol em sua frágua,
Na mesma dualidade compassada!
Sucedem-se os dias e as noites,
Como sucedem chuvas e estiagens,
Como sucedem choros e alegrias,
Como sucedem beijos e açoites
... E entre o amor mais sério e vadiagens,
Sucedem-se as noites dos meus dias!
é... e a vida vai passando...bjuuuuu
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