Por que tu corres tanto e não te vejo?
A cada esquina dobras de repente!
Não sei se tu és fantasma
ou se és gente,
Mas ver-te sempre foi o meu desejo...
Já vi teu vulto como num lampejo,
Teu ar de dona, ali, sempre exigente
Como a esperar de mim so mais um beijo,
Como se assim não fosse intransigente...
Andei no teu encalço nesses anos,
Tentando dar-te um pouco do que é meu,
Mas dei-te, no final, só desenganos,
Igual também a tantos que me deu...
Agora, cancelamos nossos planos...
Perdemos! E nenhum de nós venceu...
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