Vi u’a peleja,
Em frente à igreja.
Era u’a beata
Que usava bata
... Chamou a atenção!
A arenga dela
Era uma vela,
Que havia feito,
Com muito jeito
... Bem feita, à mão!
Chegara o padre,
Que a igreja abre...
Foi se meter
Pra resolver
... A confusão!
Mas não sabia
Que irmã Maria,
Que guarda o vinho,
No caladinho
... Enchia copão!
O padre Pio,
Meio arredio,
Pegou a vela
‘De mussarela’
... Que papelão!
O fato posto
E o tira-gosto...
Todos quiseram!
Depois disseram
... Que vinho ‘bão’!
Naquele dia,
Na sacristia,
Bem lá no fundo,
Vi todo mundo
... Copo na mão!
Muita preguiça...
Não teve missa
E cada um
De seus ’bebum’
... Caído ao chão
Eu fui embora
Naquela hora...
Pensei: Que vício!
Foi tudo ofício
... Do Capetão!
VARANO
1 – O poema Varano, criado pelo
poeta Ineifran Varão, em janeiro de 2013, é composto por um mínimo de 2
estrofes de 5 versos cada uma e o máximo de 10 estrofes, distribuídas na
sequência das seguintes rimas, que são fixas nas suas posições: aabbc + ddeec +
ffggc+ hhiic+jjkkc+llmmc+nnooc+ppqqc+rrssc+ttuuc
2– A sílaba tônica exigida é na
posição 4 (4ª sílaba poética). As demais tônicas são livres.
3– As palavras rimadas não se
repetem na mesma estrofe, e nem mais que duas vezes, ao longo de todo o poema.
4 – O 5º verso de cada estrofe
deve ser precedido de reticências, completando o sentido da estrofe e a última
estrofe deve concluir o tema.
5– O tema a ser narrado ou
descrito fica a critério do poeta.
Obs.: as 4 rimas casadas duas a
duas, de cada estrofe, podem, se repetir, porém, com palavras diferentes, e não
mais que duas vezes, se for a mesma palavra, ao longo das estrofes, sendo,
entretanto, desejada a não repetição demasiada dessas rimas.
A rima do 5º verso rimará com o 5º verso da próxima estrofe.
A rima do 5º verso rimará com o 5º verso da próxima estrofe.
Exemplo: As rimas de uma estrofe
que forem ia/ia+eu/eu podem aparecer em outra estrofe, mas com palavras
diferentes, ou, como dito acima, no máximo duas vezes a mesma palavra ao longo
de todas as estrofes:
... Maria/valia+cedeu/perdeu e
em outra estrofe ... Sabia/descia+meu/seu.
uma bela criação gosteeeeiii o povo nao sabe muito de rimas de métrica mas aprendem bju
ResponderExcluirtentei um rsrs
ResponderExcluirQuando eu nasci
Que me arrependi.
Fui reprimida,
Já nesta vida...
...Tapa na bunda.
Como eu chorei...
Mas não implorei.
Cheguei sem mala.
Fiquei sem fala.
...Em dor profunda.
No crescimento
Não tomei tento
Levei mais uns
Tapas d'alguns
...ah, dói uma tunda!
Nada por menos.
Muitos acenos
Com lenço branco
E gesto franco
...Que mais afunda.
Oh, vida triste
Dedo em riste
Qualquer lugar
Sempre encontrar
...E mais corcunda!
Peso que pesa
E não embeleza
Corpo adoece
Ninguém merece
...Tal marafunda
Mas, coisa é certa.
Quem nem se aperta
Toda manobra
A vida cobra
...E é na cacunda!
rsrs... Muito bom, poetisa. Grato pela participação. Bjs
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