sábado, 17 de março de 2012

A PRÓXIMA ESTAÇÃO













Qual silhueta etérea em seu vagar silente,
Desliza a suavidade em movimento leve...
Bafeja qual o vento em tarde meio quente,
Onde não há geleira ou o refrescar da neve...

Balão aventureiro alçado no ocidente
Suave trajetória alhures vai e escreve;
Contrasta em céu azul num viajar tão breve
E perde-se de vista em direção poente...

Assim também a vida, a percorrer distâncias,
Carrega em sua lida alhures minhas ânsias,
Enquanto vôo só, cruzando a imensidão...

Da amada sinto o cheiro, entre doces fragrâncias...
Dela faço meu porto – a próxima estação –
Para com ela amar noites de extravagâncias!

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