Ao despertar do sonho, onde eu a vi tão perto,
A pálpebra cerrei, para de novo olhar;
Tentei com minha mão, num gesto meio incerto,
Achá-la, já acordado, após o meu sonhar...
Em vão, a minha mão tentou inda tocar
O vulto, que no sonho, eu tinha como certo;
Senti que fui feliz, antes de ser desperto...
O sonho que sonhei me pôs a delirar!
Busquei no inconsciente a chave da memória,
Onde a felicidade existe e é notória,
Para escrever de mim registros do meu bem...
Cheguei ao infinito, além do mais além,
E vi o seu retrato emoldurado, em glória,
A me esperar de um longo adormecer... Também!
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Belíssimo o seu soneto Ineifran... Aplausos e meus parabéns!!
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