Na casa de minha avó,
Nos
tempos de minha infância,
Que
o tempo leva em distância
E
que não voltam jamais,
Naqueles
dias de rosas,
Eu
brincava na amoreira,
Saltava
sobre a fogueira,
Que
o tempo as cinzas me traz!...
No
quintal da velha casa,
Havia
um pé de caju,
Ao
lado de um pé de imbu,
Onde
eu me punha a brincar!...
Tudo
era puro e tão bom!...
Havia
figos gostosos,
Imbus,
cajus saborosos,
Naquele
velho pomar!...
A meninada sadia,
Risonha, alegre e feliz,
Nos folguedos infantis,
Encantava a minha avó,
Ora fazendo arruaças,
Tirando frutas maduras...
− Pequeninas criaturas...
Éramos todos um só!...
.............................................
Daqueles tempos tão lindos,
Aquela infância querida
Voou nas asas da vida
E em nuvens se transformou!
Agora, vaga nos longes...
Bem longe daquela terra,
De que a lembrança ainda encerra
O que o tempo lá deixou!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário