sábado, 2 de julho de 2016

PORTAL NO FIM DA LONGA ESTRADA


Vagueia descuidado em todo canto,
percorre os labirintos escondidos,
de todos ouve os cantos já ouvidos,
e o ser chora e refaz-se no acalanto...

Não se apercebe o humano, antes do espanto,
ao ver que dessa vida anos vencidos
perderam-se no tempo, sob um manto
de estúpidos pensares esquecidos!

A vida − este presente precioso −
faz esquecer ao ser que é, então, ditoso,
que é efêmera... que vai... que é passageira!

À frente, há um Portal silencioso...
vai transportar-lhe em gesto majestoso
...ao fim da estrada longa e lisonjeira!



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