Vagueia descuidado em todo canto,
percorre os labirintos
escondidos,
de todos ouve os cantos já ouvidos,
e o ser chora e refaz-se no acalanto...
Não se apercebe o humano, antes
do espanto,
ao ver que dessa vida anos
vencidos
perderam-se no tempo, sob um
manto
de estúpidos pensares esquecidos!
A vida − este presente precioso −
faz esquecer ao ser que é, então,
ditoso,
que é efêmera... que vai... que
é passageira!
À frente, há um Portal silencioso...
vai transportar-lhe em gesto
majestoso
...ao fim da estrada longa e
lisonjeira!
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