Amanhecia o dia entre a
neblina
e, aos poucos, passos
céleres se ouvia...
uma janela aqui e ali
se abria;
o dia amanhecia em cada
esquina!
Passantes caminhavam em
surdina...
o toque-toque em duro
chão batia,
e o mourejar da lida,
em novo dia,
voltava, àquela hora, à
sua rotina...
Amanhecia também em
minha vida!
Naquele caminhar, em
meio à lida,
enquanto eu enfrentava
a manhã fria,
ouvi, em suave voz, de
não distante,
o seu convite: ‘vem,
que irei adiante’
...e completou: ‘meu
nome é Poesia!’
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