Na noite em que te vi, vestias
branco...
Trazias em teus lábios o carmim!
Teu riso me quebrava de tão
franco,
mas tu rias a todos, como a
mim...
No canto, eu me continha, porque
assim,
podia ver-te toda, frente e
flanco!
Ao te pensar... eu fiz um verso
manco
e dei-o em tuas mãos, entre o
cetim!
O baile começava em nossas vidas;
a música tocava aconchegante...
lá fora, a lua em prata e as
margaridas,
cá dentro, teu olhar estonteante
ditava-me palavras jamais lidas...
amei-te toda a vida... àquele
instante!
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