Diz-nos de si no cerne da obsessão
A força inconsciente que transcende!...
Mistura-se ao chorume em parco chão,
Enquanto u’a chama nova se acende!
Do seio recrudesce e em grito estende
O impulso de alcançar com sua mão...
Beijam-lhe mimos falsos de um senão,
Cai no ilusório sim que não entende!
Invólucros do bem chegam da messe
Na grande e larga estrada que oferece
As flores que perfumes não contêm!
Fica a ilusão do que inda peço em
prece,
Se é que minh’alma um pouco inda
merece,
Ao
fim da prece... Quando digo amém!
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Massa os teus sonetos!
ResponderExcluirValeu a visita, caro poeta. Apareça sempre. Abraços
ExcluirDepois de varios clicks adiados cá estou,para ler e sentir a força de sua poesia nas inspirações tão cantada por amigos.
ResponderExcluirE caio na essencia deste belo soneto como primeira leitura em sua pagina.
Maravilha de construção Ineifran,e a prece há que ser atendida com esta humildade essencial na oração.
Bravo amigo.
Abraços de paz e luz.
Grato pela visita e belas palavras, caro poeta. Seja bem vindo. Abraços
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