Anita andava solta na floresta...
Era u’a floresta feita de papel...
Anita deslumbrava-se na festa,
No vento que zoava qual tropel!
Sentou-se a pintar com seu pincel
Em uma tela simples e modesta...
Lá do alto o Sol mandava numa fresta
Doirados beijos, puros, de um donzel!
Anita, seduzida, foi-se embora...
Deixou meu coração que ainda chora
Perdido na floresta de papel...
Não há réstia de luz, nem sol lá fora...
Ficou o pincel e a tela onde, agora,
Descrevo no meu verso a dor cruel!
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belos versos, poeta...bjuuu
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