De dentro da coxia assobiava,
Com dois dedos na boca, de euforia;
A multidão, silente, procurava
A origem da estranha sinfonia!
Ali continuava, na coxia,
Um solitário olhar que não piscava...
Era a primeira vez que ele avistava
A fada, a ninfa, a deusa... não sabia...
De súbito, uma luz clareia, em foco,
Aponta denunciante, vil, ‘in loco’,
Calando o assobio, sem perdão...
Do palco, a fada, ninfa, deusa... implora,
Corre ao pretenso amor morto lá fora
E arranca-lhe do peito o coração!...
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