Cerrou da vida as pálpebras serenas,
Após o respirar de muitos anos...
Beijou-lhe o odor alvíneo das alfenas,
Secou, perdeu a seiva em desenganos...
As pálpebras? Suas folhas sem enganos,
Que nos traziam sombras, vida, apenas...
Fosse nas tardes quentes ou amenas,
Entregues ao desprezo dos humanos!
Cerrou da vida as pálpebras cansadas
O meu pé de alfenas mais antigo,
Deixando alfenas brancas espalhadas...
Pediu que o homem fosse mais amigo,
Banisse os assassinos e as queimadas
... Nunca mais houve sombra... Nem abrigo...
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