Brame em voz rouca o grito amedrontado, ao corte,
Na voz que ecoa longe, além dos quatro cantos,
Ao tilintar do ferro em braço muito forte
E a natureza chora em tantos, tantos prantos...
O homem pouco a pouco avança, mata encantos...
Ressoa o grito rouco, estremecendo o norte,
É lá que, dessa vez, o desespero e a morte
Vão rasgando da terra os velhos verdes mantos!
Quando parar com isso? Alguém me diga agora...
Não há mais compromisso ao replantio afora,
Graças à impunidade, impera a destruição!
Pede socorro a mata... A lei sempre demora...
Cresce a descrença com nosso país lá fora...
Morre aqui dentro em nós nosso próprio pulmão!
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