Do tronco agonizante sai resina,
a lágrima do corte
desferido...
o choro é mudo, o caule
está rendido,
ao golpe de uma vil mão
assassina!
A direção do talho dita a
sina;
a mata agora chora o
irmão caído,
diante do regozijo de um
bandido
a rir-se de uma vida que
termina!...
O pranto da floresta
nunca afeta
o interesse sórdido que
oprime,
e o criminoso cumpre a
sua meta!
Mesmo acusado, nunca se
redime.
A lei não é cumprida –
grita o poeta –
...a impunidade é o SPA
de todo crime!
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