E segue o nosso barco... até o adeus!
Vai cheio de bagagens tão diversas,
levando os versos meus, levando os seus,
guardando de nós todas as conversas!
Bem lá, juntam-se as coisas mais dispersas,
até velhos poemas... como os meus...
e as rezas pelas almas dos ateus,
que insistem nas antíteses perversas!
O rio abre seus braços – majestoso –
e abraça de roldão o que ele encontra...
− Proteja, pois, seu barco e o deixe ileso!
O leme, entregue-o a Deus, que é Poderoso;
e saiba: Venceremos qualquer contra,
enquanto a nossa fé for lume aceso!
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