Na forja o ferreiro moldava o metal,
saído do fole qual brasa inda ardente,
e ali na bigorna, martelo e avental,
criava o perfil que brotava da mente!
O humilde artesão foi figura presente
num tempo longínquo beirando o feudal,
perdendo-se em luta cruel, desigual,
rendendo-se à indústria voraz e inclemente!
Lembranças ficaram da forja e do fole,
do ferro ainda em brasa fazendo-se mole
e o velho ferreiro empunhando o martelo...
.............................................................
Aqui vos relembro, em singela oblação,
a espada e o escudo, a couraça e o brasão
− forjados num tempo sem mais paralelo!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário