Lá
vai o andarilho, alheio, pensante...
igual
moribundo nos chãos do país!
Parece
enxergar-se no verso que diz
‘não
volte o olhar, siga em frente, vá adiante’!
−
Pois cada um de nós tem seu lado distante −
concentra-se
em si, perde a cor, o matiz;
de
nada lhe importa se há feira ou feirante;
importa-lhe
‘andar’... é assim que é feliz!
Se
é mágoa ou transtorno o que o faz ‘andar’ tanto,
se
cala consigo uma dor... algum pranto...
ninguém
saberá o porquê, a razão...
Naquela
mochila vai tudo o que tem:
Seus
ganhos e perdas... seus sonhos também!
−
Não vive pro mundo, só usa o seu chão...!
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