Vivamos
o hoje, feito pra nós!
O
ontem se foi... e longe se esconde...
Somos
espectros do não sei donde
−
assim diziam nossos avós!
Se
fui vassalo, girando mós,
ou,
em Sabugosa, marquês, visconde,
honras,
se as tive, mandei de bonde
lá
pra bem longe... pros cafundós!
−
Hoje, eu sou o vento − que beija os pomos,
que
sopra à noite no alto dos domos,
e
que assobia lá nas janelas!
.......................................................
Que
os sonhos sejam alvissareiros,
lá
no aconchego dos travesseiros
...e
o amor entoe as canções mais belas!
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