Sigo apagando d’alma os teus resquícios,
esperançoso, enfim, de
te esquecer.
Tento apagar as sobras,
desperdícios,
pra não correr os riscos
de te ver.
O vento traz-me, sem o
meu querer,
qual fosse em voz,
murmúrios e bulícios;
traz-me os queixumes,
traz-me os teus suplícios
e traz-me a ânsia toda
do sofrer...
Já não sei se é
possível meu intento,
pois que te vejo aqui,
sempre que tento,
E quase em desespero eu
perco a calma.
A cada tentativa pra
esquecer-te,
tu me apareces, como
que num flerte,
e, incauto, eu cedo e
entrego-te minh’alma!
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