Ah... Se eu fosse adivinho – o do cristal,
Talvez sofresse menos meu destino;
Talvez quisesse ser inda um menino;
Talvez achasse a vida tão banal...
Ah... Se adivinho eu fosse – do astral,
Quem sabe aproveitasse o dom divino,
Ouvisse longe o aviso, como um sino,
Pudesse eu também dar o sinal...
Mas adivinhos nada saberão!
A nós não nos foi dado esse quinhão!
Bailamos à deriva, ao Deus dará...
Mas, se adivinho eu fosse, o meu perdão
Iria cair do céu como um maná...
Quem sabe eu lhe daria na sua mão...
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