Amor sublime e forte que transpassa
As bordas mais distantes do infinito,
Espalha nas distâncias, onde passa,
Amostras de um sentir, o mais bonito...
Arraiga-se de vez num ser finito,
Nas vísceras do corpo que trespassa,
Percorre todo o ser, a biomassa,
E expressa-se no verso que é seu grito!...
Que amor é esse... Súbito aparece,
Quando nem mais sabemos o que somos?
Enreda-nos, qual músicas de prece,
Desfolha-nos em pétalas ou gomos,
Eleva-nos na fome que apetece
Aos píncaros, ao ápice, aos domos?!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário