Os versos que de ti me vejo a ler
invadem-me sutis em mil nuanças,
percorrem meus sentidos feito tranças
e enroscam-se perdidos no meu ser.
Evolam-se depois sem eu saber,
levando aqui de mim velhas lembranças,
que um dia perfuraram-me quais lanças...
Teus versos reconduzem meu viver...
Da vida toda essência há nos escritos,
a ponto de arrancar de mim meus gritos,
há tempos nas entranhas arraigados!
São versos que acomodo aqui no peito
− pois sempre eu os lerei, qual um preceito
−
e ao fim, darei ao mundo em meus legados!
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