No carrilhão das horas,
solitário,
O pêndulo sucumbe-se ao destino
Não ouve as badaladas quais de
um sino
Nem vê os descompassos do cenário
Em seu labor que é mais que centenário
Teria andado mais que um
peregrino
Pois trabalhado tem mais que
operário
Trabalha seja noite ou sol a
pino
Qual pêndulo, se vai o pensamento...
Dá voltas, vira o mundo em um
momento
E sem controle vai onde ele quer!
...É nele que eu viajo ao
firmamento
Afasto o que na vida há de tormento
Faça calor, ou o frio que fizer
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