Quando a desconfiança assume o
posto
Difícil é reverter leme do barco!
Se havia controle algum, agora é
parco
E a onda leva embora a
contragosto!
Avultam-se arrecifes... Mês de
agosto...
O que era mar agora virou charco!
Trocado o certo foi pelo suposto
Deixou fincada a flecha, levou o
arco!
Já não há tempo mais para
conversa
A mão desfere o golpe de
perversa
Na errada e hipotética visão...
O barco encheu-se d’água e a
popa imersa
Já não atende ao leme ou
vice-versa
E vai por água abaixo, sem
timão...
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