São dois os meus divãs de teclas
cheios.
Em um eu narro a luz de mil
estrelas;
No outro imito os sons que eu
ouço ao vê-las...
E assim vai minha vida sem
rodeios...
As confidências mútuas dos
anseios,
Não faço esforço algum para
mantê-las;
A mim me basta a vida em seus
maneios...
Tento viver as chances sem
perdê-las!
Eu tiro o som de estrelas no
teclado,
Inda que assim por mim tão mau
tocado,
E faço um dó-ré-mi sublimação!
No outro escrevo frases
corriqueiras,
Digo o que quero e falo até
besteiras...
Vivo o que quer viver meu
coração!
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