E vejo-te calada a meditar...
Respiras sob a brisa que, do mar,
Repete-se ao sol-pôr da tarde amena!
Decifro, no teu gesto que me acena,
Candura que se mostra em teu olhar...
Afastas-te a sorrir em meio à cena,
Mas deixas da meada o seu fiar!
As tardes se repetem como dantes...
Do mar, ainda a soprar, a brisa mansa...
Em mim, meus pensamentos delirantes!
No morno pôr-do-sol que inda me alcança,
Tua imagem delineia-se em instantes
E vai serena... E vai minha esperança...
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