O tempo passou e levou-nos
as vozes,
as horas de prosas na
porta da rua...
cantigas cantadas à luz
de uma lua...
os contos de onças, de
bichos ferozes,
mentiras contadas em lendas
atrozes,
Mãe d’água, Pé Grande a puxar
a charrua,
a loira encantada
mostrando-se nua,
Saci Pererê, Malazarte,
albatrozes...
Ah! Tempo gostoso de
tantas gincanas,
de coisas tão belas, singelas,
bacanas...
ninguém nem pensava no
que ele é capaz!
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Levou nossos dias,
soltou-os no universo...
restou-nos a lua ˗ sem contos
˗ e o verso:
˗ O tempo da vida... é
sutil e fugaz!
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