Achei-te no meu sonho dessa noite;
estavas sorridente e bem fagueira!
Trajavas uma folha de parreira...
(não posso nem lembrar, sem que eu me afoite!)
A falta que me fazes é um açoite
e o sonho dessa noite, uma lareira
a me queimar por dentro a noite inteira,
e a me querer em ti noutro pernoite!
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...Pois quando o dia raiou, pintei-te em tela!
Pintei-te usando as tintas da aquarela...
e usei-as com carinho e devoção!
U’a força em mim brotou no pensamento,
capaz de ver a tela − em movimento!
...E te tornaste viva – em minha mão!
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