Cantei nas madrugadas ao luar
os versos mais românticos que havia!
Cantei ao violão a nostalgia,
tentando os corações fazer sonhar...
As notas dedilhadas a tocar
perderam-se no ar, já sem magia;
a rua onde eu cantava está vazia...
a Lua é o que restou do meu cantar!
O tempo − agora ingrato e sorrateiro −
levou de mim meu dom de cancioneiro,
qual folhas... nalgum vento de monção!
Não vi... o tempo foi mui de repente!
Deixou-me um violão inconsequente,
que hoje... é meu Troféu Recordação!
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