Ao ver cair a tarde no horizonte,
relembro-te sentada lá na areia,
naquela praia, olhando a maré cheia,
e vendo o céu unir-se ao mar... defronte!
Sujaste o jeans de areia, a mão, a fronte,
mas nada preocupava-te, alheia...
Ficamos contemplando uma hora... ou meia!
Formávamos um par... um par simbionte!
Então veio u’a lufada traiçoeira,
jogou-nos − nau sem rumo − ante a pedreira,
e nós 'ao deus-dará', ao 'deus-querer' !
............................................................
Mas... se hoje eu te procuro no universo,
prometo-te − nas letras do meu verso −
em algum por do sol... eu vou te ver!