Um dia acordei, descansado
e disposto,
selei meu cavalo e fui
passear.
Pois veio uma chuva de
mês de agosto,
que os pingos no rosto
faltavam cantar!
Passei pelo bosque, no
meu galopar,
lembrando dos pingos que
vi em seu rosto,
no dia que parti, à
noitinha, sol-posto;
de puro desgosto, eu a vi
a chorar...
A
rédea soltei... meu cavalo correu...
e fomos no embalo... só
ele mais eu,
e a chuva açoitando, qual
fosse a vingar!
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Naquele galope, nem vi
que − lá atrás −
um outro cavalo corria
voraz,
com ela no pelo... até me
alcançar...!
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