quinta-feira, 15 de outubro de 2015

VELAS AO VENTO


Assim seguimos nós, velas ao vento,
singrando o azul dos mares na procela!
De proa içada, revoluta a vela,
a popa engata o leme ao nosso intento!

Qual velho marinheiro sigo atento,
cantando ao mar revolto e em capella!
A cada solavanco eu lembro dela,
que tento não lembrar − ao menos tento!

Distantes, já se foram as paragens,
por onde eu naveguei tantas viagens,
deixadas lá no fundo da memória...

Não sei se foram tantas as vantagens,
mas todas me deixaram suas imagens,
compondo a maior parte dessa história!

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