Sonhei com o paraíso e fui bem
longe...
Distante, muito longe dessas
plagas!
Saudade aqui no peito brada e
ronge,
Ao vislumbrar no tempo as velhas
sagas...
Nascidas de lembranças nunca
vagas,
As gotas no meu rosto a mão
esponje,
Do tempo a transcender qual
fosse um monge
A aliviar a dor das minhas
chagas!
Em sonhos vejo o tempo que não
vi
Passado tão depressa bem ali
─ Na infância que a saudade me recorda!
Sonhei com o paraíso onde eu nasci...
E de onde ainda criança eu saí
─ Minha Barra querida e o rio Corda!
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