domingo, 21 de abril de 2013

ESPERANÇA, SEMPRE!



Da nata, a essência pura aqui retenho,
De tanto versejar em pensamentos!
Nas dores não me bastam mais unguentos,
Nem mais é meu pensar assim ferrenho...

Temos na vida um alvo a dar empenho,
Mesmo que, às vezes, porte sofrimentos...
Do âmago do ser, o nosso lenho
Refaz-se e vai curar os ferimentos!

Não basta ver o mundo só de um lado,
Se de outro lado estão vidas morrendo!
Feridos somos todos  ̶  nosso fado!

Do caule inda a resina está escorrendo...
Urgente, feche o corte que foi dado!
Assim, vai a esperança renascendo...

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