Achei-te um dia ali tão por acaso,
Nem mesmo imaginava quem tu eras...
Quem sabe tenra flor num frágil vaso,
Talvez um mero sonho de quimeras...
Assim foram passando primaveras
E a aurora se alternando com o ocaso...
Tentei até esquecer-te com descaso,
Mas as lembranças foram mais severas!
... Foste ficando em mim, a cada dia,
Suave qual a luz que se irradia
Nos raios cor de prata do luar!
Hoje não sei se estou em ti também,
Mas sei que estás em mim e sou refém
... Dessa fatia de amor a me cegar!
Belíssimo, tocante seu poema Ineifran! E como esta fatia pode nos cegar!
ResponderExcluirBeijos,
Valéria