Na saída, o mato, a cerca
Lagarto passeia só
Não há vozes, há silvos
Mato range
Corto galho de espinho
Afasto cipó
Minha vista pouco abrange
Mata espessa, friagem sombria
Folhas mortas cobrem o chão
Na mão carrego o alfange
Paro e respiro fundo
... Esse é meu mundo!
Aqui, o tempo é contado pelo cansaço
- Se andei muito, se andei pouco...
Encontro um brejo, um rio
Árvore caída que virou pinguela
Um banho na água fria
Tibummmm!
Em volta, a natureza espia
Daqui eu penso nela
Não na natureza...
Mas na que ficou a me olhar
Lá da janela... Eu penso é nela...
A brisa bate e a saudade tange
É hora de voltar... Voltar pra ela!...
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no regozijo, no aconchego...bjuuu
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