Despenca acabrunhada a ilusão,
Na fuga do infortúnio que a persegue!
O mundo a lhe mostrar a face entregue
É um lume a clarear sua razão...
O túnel que se fecha à sua frente
Não cabe o que não é de seu costume.
Na escuridão, é tênue a luz do lume...
Abate-se a ilusão sofregamente...
Vislumbra a esperança, à vez primeira,
Mas, ríspida, uma escarpa aponta e corta!
Morta, a ilusão despenca na ladeira!
Cerrando-se a janela e a estreita porta,
Despede-se da vida derradeira...
Cerra-se o túnel... Já é ilusão morta!
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