O
busto da janela é de Bela, e ela...
diverte,
mesmo inerte, a quem a veja!
Reluz,
se a luz da noite relampeja,
luzindo
na moldura da janela!
Desleixo,
mão no queixo, casta e bela,
inerte
a qualquer flerte que a deseja;
olhar
de estontear... nem pestaneja,
ainda
que ante a fúria da procela!
Seus
lábios de carmim, quais rubras flores,
sugerem
aos olhares mil sabores
−
um acinte ao recatado homem travesso!
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E
o povo segue os passos do artesão,
que
sonha em dar a vida, com sua mão,
ao
busto da negrinha... que é de gesso!