Vi num jardim da rua da Saudade
Uma pequena flor que me sorria;
Por lá passava eu a dar bom dia
A uma flor no meio da cidade!
O que se passa aos olhos do poeta,
A outros olhos lhes parece vão...
Aquela flor um dia foi botão...
É a vida pelos olhos dum esteta!
De ver a vida assim me acostumei,
Tornei você a flor que eu encontrei,
Para regá-la sempre à luz da lua!
Em minhas noites beijo os lábios seus,
Os dois botões que apontam os lábios meus
E encontro a suave flor, ardente, nua!
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